A Microsoft recebeu aprovação da União Europeia (UE) para adquirir a Activision Blizzard. A transação de US$ 68,7 bilhões foi aprovada pelo órgão regulador do continente nesta segunda-feira (15), e foram explicados os motivos para essa decisão.

Segundo as autoridades, a Microsoft, como proprietária do Windows, não teria nenhum incentivo para deixar de distribuir os jogos da Activision para a Sony. Além disso, mesmo se a Microsoft optasse por remover os jogos da Activision do PlayStation, isso não afetaria significativamente a concorrência no mercado de consoles.
Ao contrário do CMA, o órgão do Reino Unido, a União Europeia não está preocupada com o mercado de jogos em nuvem. De acordo com Margrethe Vestager, que liderou o caso junto à comissão, a estratégia da proprietária do Xbox levará mais jogos a um maior número de pessoas.
Os compromissos oferecidos pela Microsoft permitirão, pela primeira vez, o streaming desses games em qualquer serviço de assinatura de jogos em nuvem, aumentando a concorrência e as oportunidades de crescimento.

Microsoft contrata “super advogado” para ajudar na compra da Activision
Quanto ao CMA, a Microsoft planeja não aceitar a decisão final do Reino Unido. Com a assistência do “super advogado” Daniel Beard KC, a empresa norte-americana ainda buscará reverter o caso nos tribunais.