A estreia da série The Last Of Us da HBO foi impressionante, pois conseguiu homenagear o jogo da PlayStation e ao mesmo tempo, aprofundar a história com recursos cinematográficos.

A série “The Last of Us” é uma nova produção de drama de futuro apocalíptico da HBO Max, considerada pela crítica como a melhor adaptação de um jogo para as telas. Seu primeiro episódio foi lançado no domingo (15) no canal de TV a cabo e na plataforma de streaming.
A série é baseada no jogo de mesmo nome lançado em 2013 para o PlayStation 3 (PS3). Ela segue a história de sobrevivência de Joel (Pedro Pascal) e Ellie (Bella Ramsay) em um mundo devastado por uma praga fúngica, que transforma as pessoas em criaturas violentas e canibais.
A série “The Last of Us” é uma das mais aguardadas do ano e tem chamado a atenção do público pelo cuidado na reprodução de cenários, diálogos e personagens.
Além disso, conta com a participação de nomes de peso como Neil Druckmann, roteirista do jogo e vice-presidente da empresa responsável pelo jogo, e Craig Mazin, vencedor do Emmy de Melhor Roteiro por “Chernobyl“.
Mas essa combinação será o suficiente para criar uma série que agrade os fãs do jogo e atraia novos espectadores? A seguir, uma análise sobre como a série de “The Last of Us” pretende expandir o universo do jogo, sendo interessante para os fãs e inovadora para quem chega a esse mundo.
O desafio de adaptar

As adaptações de outras mídias para o cinema são bastante comuns, especialmente a literatura é um alvo frequente dos cineastas. Praticamente todos os anos, pelo menos uma adaptação de um livro é transformado em um filme ou série.
Essa prática tem trazido sucessos estrondosos, como “Game of Thrones” e “A Casa do Dragão“, ambas adaptadas diretamente dos livros de George R. R. Martin e produzidas pela HBO. No entanto, também tem levado a fracassos como “Percy Jackson e o Ladrão de Raios” (2010), que tentou replicar as aventuras dos heróis semideuses de Rick Riordan sem atrair a crítica ou os fãs.