O segundo filme dos Guardiões da Galáxia estreou em 2017 e a jornada até o terceiro filme foi bastante conturbada. Em 2018, o diretor James Gunn foi demitido pela Disney depois que seus antigos tweets foram resgatados, mas retornou ao projeto em 2019. Segundo ele, sua saída da Marvel tornou o último filme da equipe ainda mais emocional, especialmente devido à relação com o elenco.

Em uma entrevista exclusiva à revista Empire, Gunn disse:
"Nós temos essa outra história, desse grupo de pessoas que construíram as carreiras uns dos outros ao mesmo tempo. Nós crescemos juntos nesse aspecto. Nenhum de nós era uma grande estrela quando começamos. Zoe [Saldana, que interpreta Gamora] era a maior."
O drama em torno de sua demissão tornou o vínculo entre eles ainda mais forte, segundo Gunn, relembrando a situação e a emocionante reunião do elenco na Comic Con de 2022.
"Passamos por essa jornada em que entramos na barriga da fera e eu fui jogado para fora - e as pessoas que eu contratei me salvaram e me trouxeram de volta para o grupo", relembrou Gunn. "Eles me puxaram para o bote salva-vidas. E agora temos a chance de terminar isso juntos. Então, quando eles veem essa gravação [da Comic Con], eles se lembram de toda a jornada emocional que embarcamos."
O diretor também falou sobre o apoio que recebeu do elenco, contando: “Foi difícil. Mas as coisas que me lembro dessa época são todo o amor que recebi da minha família e amigos. Penso em como Zoe Saldana e seu marido vieram preparar uma refeição para mim na noite depois disso acontecer. Como Karen Gillan (intérprete de Nebulosa) e Pom Klementieff (intérprete de Mantis) vieram só passar um tempo comigo, serem minhas amigas.”

As declarações de Gunn sugerem que a emoção fora das filmagens, em relação à jornada pela qual a equipe passou, influenciou o filme em si, tornando-o ainda mais emotivo para todos os envolvidos. O público poderá ver essa despedida que promete emocionar a todos quando Guardiões da Galáxia Vol. 3 chegar aos cinemas em 4 de maio.