É provável que todos conheçam alguém que já tenha sido vítima de um golpe por meio digital, seja por SMS, WhatsApp ou outro canal.

Se o dispositivo físico for roubado, o potencial para esses tipos de ataques é ainda maior. Os criminosos podem utilizar aplicativos bancários para realizar transferências através do Pix, efetuar compras online e até mesmo contrair empréstimos, resultando em perdas financeiras e psicológicas significativas.
É inegável que os celulares sejam um dos bens mais valiosos que possuímos atualmente. Eles fazem parte da nossa vida, pois neles armazenamos informações confidenciais, como senhas, contas, cartões de crédito, e-mails e dados de trabalho. Infelizmente, isso os torna alvos fáceis para atividades fraudulentas.
Como manter a segurança do celular em dia?
Para garantir a segurança do seu celular, há algumas medidas que podem ser adotadas. De acordo com um estudo da Mobile Time/Opinion Box, empresa que oferece consultoria em telecomunicações, mais da metade dos brasileiros já teve seu celular roubado ou furtado pelo menos uma vez na vida.
Um levantamento da FGV também indica que nas principais capitais do país, cerca de 63 celulares são roubados por hora, sendo que nove em cada dez casos são furtos simples, sem abordagem violenta ou ameaça à vida.
Portanto, é importante estar atento a algumas dicas que podem ajudar a proteger seu smartphone ou, pelo menos, dificultar a vida dos criminosos até que sejam tomadas providências. Confira:
Invista em um seguro de celular
A primeira dica é fundamental: o mercado atual oferece opções de seguros para proteção de celulares. Existem diversas opções de planos e coberturas que permitem ao segurado personalizar o serviço de acordo com seu perfil e orçamento, sem a necessidade de gastos extras.
Assim como os seguros de vida ou de automóveis, o seguro para celular é uma apólice especializada em cobrir os custos de substituição ou reparo do aparelho. Em vista do atual cenário de insegurança, essa dica é de extrema importância, pois permite, ao menos, recuperar o prejuízo financeiro do bem.
Não use o SMS como forma de recuperação de senha
Com frequência, os ladrões de celular acessam o aplicativo bancário e realizam o processo de recuperação de senha. Isso permite que eles recebam um e-mail ou SMS com um código para concluir o procedimento. Nesses casos, a recomendação é utilizar um e-mail que não esteja registrado no aparelho para concluir o processo de recuperação.
Use as opções de segurança e privacidade do próprio celular
Os smartphones oferecem uma opção de privacidade denominada Pasta Segura/Secreta, que possibilita o armazenamento de arquivos confidenciais protegidos por senha. Para ativar o recurso, basta acessar as configurações do aparelho. É possível mover aplicativos essenciais, como os de bancos, para essas pastas.
Crie senhas difíceis e divergentes

A recomendação é escolher senhas complexas e únicas sempre que possível, tanto para desbloquear o aparelho quanto para acessar redes sociais e aplicativos, optando por senhas alfanuméricas. Para armazená-las, não se deve anotá-las em um bloco de notas ou registrá-las diretamente no navegador. A sugestão é utilizar um gerenciador de senhas.
Insira senha no chip da operadora ou tenha um e-SIM
É frequente que os ladrões retirem o chip do celular e o insiram em outro aparelho desbloqueado, a fim de solicitar os mecanismos de recuperação de senha. Por isso, quando uma senha é criada no chip do celular, ela passa a ser exigida sempre que o aparelho for reiniciado ou ligado.
Dessa forma, se o invasor inserir uma senha incorreta várias vezes, o chip será bloqueado. Por outro lado, o e-SIM é um chip virtual que alguns smartphones, como os modelos mais recentes do iPhone, já possuem. É possível ativá-lo junto à operadora, facilitando o bloqueio do número do telefone em caso de roubo ou furto.